Itaitu - Bahia - Brasil
Localizado a 27 Km da sede do município de Jacobina, o distrito de Itaitu se destaca no cenário regional por ser integrante do Parque das Cachoeiras, tendo em vista sua variedade de mananciais, bem como do Parque Estadual das Sete Passagens, por causa de sua localização na Zona de Amortecimento da referida unidade de conservação, localizada no Piemonte da Chapada Diamantina. O lugar tem uma rica história como centro de abastecimento da região, estando hoje à margem dessa realidade.
Chamado primeiramente de Serra Azul, Itaitu sempre foi lembrado pela
coloração dos paredões que dão forma à antiga vila de pedras grandes, segundo o
dialeto indígena tupi-guarani, grupo que, ao lado dos payayá, povoou
grande parte da região Nordeste. As serras adornadas com um
verde-musgo peculiar caracterizam a reminiscência da Mata Atlântica,
bioma próprio do litoral brasileiro ainda encontrado nesta zona de
transição entre a vegetação branca (caatinga) e o mar. Para alguns
moradores, o topônimo Serra Azul reforça uma qualidade local, o que mais chama a atenção na entrada da vila.
Itaitu ainda guarda resquícios da época em que foi freguesia, em 1838, tendo entre os limites o riacho do Timbó, topônimo que dá nome a uma das localidades pertencentes ao distrito. Em 1958, contava com pouco mais de 600 habitantes, sendo, juntamente com a sede, o centro do culto religioso apostólico romano, realizado, respectivamente, nas paróquias Santo Antônio de Pádua de Jacobina e Riachão de Jacobina, antigo nome do distrito. Limitando-se pelo riacho do Timbó, a freguesia do Coração de Jesus teve curto tempo de existência, desaparecendo após 1880, com a elevação da vila de Santo Antônio de Jacobina à Cidade Agrícola.
Itaitu ainda guarda resquícios da época em que foi freguesia, em 1838, tendo entre os limites o riacho do Timbó, topônimo que dá nome a uma das localidades pertencentes ao distrito. Em 1958, contava com pouco mais de 600 habitantes, sendo, juntamente com a sede, o centro do culto religioso apostólico romano, realizado, respectivamente, nas paróquias Santo Antônio de Pádua de Jacobina e Riachão de Jacobina, antigo nome do distrito. Limitando-se pelo riacho do Timbó, a freguesia do Coração de Jesus teve curto tempo de existência, desaparecendo após 1880, com a elevação da vila de Santo Antônio de Jacobina à Cidade Agrícola.
Há cerca de dois séculos, Itaitu
fazia jus à sua condição de vila. Distrito de paz e policial, sede de
Cartório e Correios, Riachão de Jacobina, como assim era chamada,
movimentava a economia da cidade jacobinense com a produção e venda de
alimentos básicos, centro de abastecimento com diversas culturas, desde o
plantio de cana, subsídio para produção de rapadura e cachaça, ao
feijão, milho, arroz, mandioca, verduras e frutas, entre as quais
destaca-se a banana. Nos quintais das residências, ainda hoje o
fruto é encontrado com facilidade, ao lado de pés de laranja, acerola,
graviola e urucum, reforçando a riqueza natural em campos distintos:
medicina popular, estética e culinária.
Nesse contexto, as riquezas naturais e manifestações culturais características de Itaitu são o grande legado do distrito, instrumentos de socialização e troca de experiências entre os diferentes sujeitos, por isso, principal fonte para compreensão das práticas inventivas do cotidiano, experiências vividas e (re) vividas por meio da oralidade, em especial.
Nesse contexto, as riquezas naturais e manifestações culturais características de Itaitu são o grande legado do distrito, instrumentos de socialização e troca de experiências entre os diferentes sujeitos, por isso, principal fonte para compreensão das práticas inventivas do cotidiano, experiências vividas e (re) vividas por meio da oralidade, em especial.